Baixo aproveitamento social
CENOGRAFIA E FIGURINO PARAENSE
Destinado a divulgação, entrevistas, opiniões e curiosidades dos bastidores e da construção cenográfica paraense.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Baixo aproveitamento social
terça-feira, 21 de junho de 2011
ESPETÁCULO SEVERA ROMANA - PARTE VIII - RESULTADOS FINAIS DE CENÁRIO E FIGURINO
Cenógrafo Carlos Henrique e a Atriz Soane Guerreiro como Severa Romana |
Cenógrafo Carlos Henrique, elenco do espetáculo Severa Romana e o autor do texto Nazareno Tourinho |
Cena do espetáculo Severa Romana - Edinelson Monteiro e Soane Guerreiro |
Cena do espetáculo Severa Romana - Wagner Ataíde e Soane Guerreiro |
Elenco do espetáculo Severa Romana - registro fotográfico - Wagner Ataíde, Dina Mamede, Ângela do Ceo, Soane Guerreiro. |
Cena do espetáculo Severa Romana - Ângela do Ceo e Wagner Ataíde. |
Cena do espetáculo Severa Romana - Soane Guerreiro e Edinelson Monteiro |
Cena do espetáculo Severa Romana - Wagner Ataíde e Soane Guerreiro |
Cena do espetáculo Severa Romana em cena Wagner Ataíde, Dina Mamede Ângela do Ceo e Edinelson Monteiro |
Cena do espetáculo Severa Romana - Edinelson Monteiro e Soane Guerreiro |
Elenco do espetáculo Severa Romana - registro fotográfico Dina Mamede, Edinelson Monteiro, Soane Guerreiro, Wagner Ataíde e Ângela do Ceo |
ESPETÁCULO SEVERA ROMANA - PARTE VII - ARTE E FICHA TÉCNICA
Carlos Henrique
Cenotécnico
Carlos Henrique e Hildenise
Sonoplastia
Nelson Borges, Pedro Silva e Ezequiel Negrão
Maquiagem
Nelson Borges
Iluminação
Melba Lóes e Edineusa Costa
Preparação de Atores
Dody Amâncio e Nelson Borges
Design Gráfico
Edinelson Monteiro
Assessoria de Imprensa e Divulgação
Edinelson Monteiro
Contra-Regra
Helena Ferreira e Samara Batista
Produção Executiva
Marília Moraes
Texto
Nazareno Tourinho
Direção Geral
Lúcio Martins
ESPETÁCULO SEVERA ROMANA - PARTE VI - CONCEPÇÃO DO FIGURINO
Descrição do Figurino
O figurino é naturalista, baseado na moda do começo do século XX. Será confeccionado todo em algodão cru, com cores do próprio algodão cru ou cores ocres, basicamente cores neutras para que a luz seja refletida nele, dando a temperatura do espetáculo sobre os personagens em cena. Os dois personagens masculinos terão fardas militares, uma de soldado e outra de cabo. Severa terá uma roupa de grávida usada, na época, por mulheres pobres. A vizinha terá três figurinos: uma roupa do dia-a-dia, outra de macumbeira e outra de gala. Joana Gadelha terá uma roupa de velha, própria do começo do século XX.
ESPETÁCULO SEVERA ROMANA - PARTE V - CONCEPÇÃO DO CENÁRIO
Descrição do Cenário
O cenário será construído todo de caibros, com casca, a fim de que tenhamos a tonalidade cinza, nas paredes. Eles serão arrumados de forma que lembre uma parede de taipa, mas não haverá enchimento. A proposta é termos as paredes de taipa totalmente vazadas e que o público perceba a ação também através das frestas. Teremos uma cozinha do lado esquerdo, uma sala no centro e um quarto no lado direito. A ambientação é o interior de uma casa simples e pobre, com objetos de cena como fogão, mesa, cadeiras e cama, compondo um cenário bastante naturalista.
ESPETÁCULO SEVERA ROMANA - PARTE IV - PESQUISA DE REFERÊNCIAS
Uma historia famosa na sociedade paraense, que ocorreu mais de um século, reflete a moralidade daqueles tempos: no ano de 1900.
Antonio Ferreira não tardou em ficar fascinado com a beleza da esposa de seu amigo. Na noite do dia 02 de julho de 1900, sabendo que o soldado Pedro ficaria de sentinela no quartel, o cabo seguiu para casa em que estava sendo hospedado sobre o pretexto de jantar mais cedo. Logo após servida a refeição, investiu contra Severa, tentando possuí-la à força. Diante da veemente recusa da jovem, o militar muniu-se de uma navalha e feriu-a mortalmente.
A notícia do crime espalhou-se rapidamente pela cidade, deixando os moradores estarrecidos como nunca antes. A vítima imediatamente passou a ser reverenciada pela população como “mártir da fidelidade matrimonial”.
ESPETÁCULO SEVERA ROMANA - PARTE III - PESQUISA DE REFERÊNCIAS
A notícia do crime
Os primeiros jornais a noticiarem o crime foram “A Província do Pará e A Folha do Norte”.“Uma fera fardada – A confissão do crime” ( pág. 03 – 03 de julho de 1900)
“Sátiro Assassino” (pág. 02 – 04 de julho de 1900)
“Heroína da honra” (domingo – 08 de julho de 1900
A Folha do Norte
“Assassinato Bárbaro” (pág. 02 – 03 de julho de 1900)
As microfilmagens desses jornais encontram-se na Biblioteca Artur Viana – Belém, Pará.
A imagem do mistério
Todo esse mito torna-se ainda mais instigante com o fato de que não existem fotos de Severa Romana. Mesmo na época de seu assassinato, o povo jamais teve a noção exata das feições de Severa. O retrato feminino colocado no cruzeiro sobre a lápide de Severa é o de uma decota carioca que alcançou uma graça junto à jovem milagreira. Em agradecimento, a fiel deixou na sepultura sua própria fotografia.