terça-feira, 21 de junho de 2011

ESPETÁCULO SEVERA ROMANA - PARTE III - PESQUISA DE REFERÊNCIAS





A notícia do crime

Os primeiros jornais a noticiarem o crime foram “A Província do Pará e A Folha do Norte”.
A Província do Pará foi um veículo-chave para consolidar o mito de Severa Romana. Na semana seguinte ao crime, o jornal foi o único a fazer uma ampla cobertura daquele brutal crime e, até então, incomparável assassinato. Os repórteres escreveram extensos artigos que mobilizaram a opinião pública, não deixando o caso passar despercebido. Entre os artigos estão:
“Uma fera fardada – A confissão do crime” ( pág. 03 – 03 de julho de 1900)
“Sátiro Assassino” (pág. 02 – 04 de julho de 1900)
“Heroína da honra” (domingo – 08 de julho de 1900
A Folha do Norte
“Assassinato Bárbaro” (pág. 02 – 03 de julho de 1900)
As microfilmagens desses jornais encontram-se na Biblioteca Artur Viana – Belém, Pará.


A imagem do mistério



Todo esse mito torna-se ainda mais instigante com o fato de que não existem fotos de Severa Romana. Mesmo na época de seu assassinato, o povo jamais teve a noção exata das feições de Severa. O retrato feminino colocado no cruzeiro sobre a lápide de Severa é o de uma decota carioca que alcançou uma graça junto à jovem milagreira. Em agradecimento, a fiel deixou na sepultura sua própria fotografia.

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